quarta-feira, 26 de março de 2014

Beto Brito

Seu nome de batismo é Edilberto Cipriano de Brito. Nasceu em 1962 em Santo Antonio de Lisboa, interior do Piauí, onde viveu até o início de sua adolescência. Ali cresceu no meio das feiras livres da região. Começou a fazer música ainda criança, com o pai, João Moreira, que era tocador de sanfona de oito baixos. Teve ainda a influência de cantadores de feiras de sua cidade natal. Aos dez anos, mudou-se para Picos, onde continuou sua vida de vendedor ambulante na feira do Mercado Central. Nessa época teve a oportunidade de conviver com violeiros, cegos, repentistas, mágicos, artesãos, romeiros, ciganos, santeiros, coquistas, emboladores e vendedores ambulantes. E aprendia espontaneamente os causos e as cantigas desse povo.

Em 1983, mudou-se para a cidade de João Pessoa, a fim de dar seguimento a sua carreira artística. Aqui, estudou rabeca na Escola de Música Antenor Navarro, e se dedicou à pesquisa no campo da cultura popular. Também começou a se apresentar em festas e outros eventos. Depois, já maduro, participou de diversos festivais nacionais e internacionais.

Beto Brito, além de cantor, é compositor e escritor de cordéis. Seu currículo soma alguns discos, dezenas de cordéis, quatro livros paradidáticos e algumas centenas de músicas autorais. Sua obra traz uma mistura de repente, peleja, côco, toré, baião, martelo, cordel, rabeca e viola. Ele ganhou destaque no cenário musical ao agregar a poesia do cordel, ao som da rabeca, modernizando seu trabalho com guitarras distorcidas, violas, zabumbas, cítaras e até grooves eletrônicos. Uma mistura sonora que proporciona uma agradável e curiosa experiência musical. E hoje é considerado como um dos maiores representantes da literatura de cordel no país.

-Livros:

Inaldo Soares

Formado em engenharia, Inaldo Soares de Araújo é paraibano de Campina Grande. Formado em engenharia, a partir de 1980 partiu em busca da arca perdida com as músicas do ídolo. Foram 30 anos de pesquisas, mais oito para terminar o livro.

Mas foi aos 10 anos que o menino Inaldo escutou um “Tirurururiruri bop-be-bop-be-bop” pela primeira vez. É o tipo de coisa que realmente não esquece. A mistura de chiclete com banana e sua grande confusão cantada com fervor, animação e a forma única de Jackson do Pandeiro o fascinou. Era década de 1960 e as canções daquele músico paraibano tocavam no antigo programa de rádio Forró de Zé Lagoa, conduzido por Rosil Cavalcanti, uma espécie de 'novela das oito' na época. Vinte anos depois o interesse pueril já havia amadurecido, e, com 13 LPs de Jackson, Inaldo já era considerado por amigos como um colecionador.

Livro:

Autor Marcos França

Marcos Antonio Pessoa de França é natural de João Pessoa (PB), onde nasceu em 1955. Morou durante vários anos em Santa Rita, Cabedelo, Itabaiana e Mogeiro. Hoje reside no Bairro do Bessa, em João Pessoa (PB). Bancário do Banco do Brasil, onde ingressou há pouco mais de 30 anos.

Amante da cultura popular, é respossável por este sitewww.culturapopular.com.br e autor do livro: "Para rir até chorar com a cultura popular".

Ex-fumante, é casado, pai de 03 filhos e avô. Tem alguns fios brancos na cabeça (na barba tem mais), cento e tantos quilos (boa parte deles localizados na região abdominal), e, segundo sua mãe, é lindo, forte, genial, alto, elegante, inteligente, magnífico, fantástico, sedutor, garboso, másculo, arrojado, ousado, corajoso, perspicaz, alegre, hábil, viril, imaginativo, incrível, destemido, diferente, maravilhoso, um homem que sabe entrar e sabe sair, bom pai, bom filho, bom esposo e um avô muito besta, etc., etc., etc., etc.

Para rir até chorar com a cultura popular

Cultura popular é a cultura do povo. É o resultado de uma interação contínua entre pessoas de determinadas regiões. Nasceu da adaptação do homem ao ambiente onde vive e abrange inúmeras áreas deconhecimento: crenças, artes, moral, linguagem, idéias, hábitos, tradições, usos e costumes, artesanato, folclore, etc.

O livro "Para rir até chorar com a cultura popular", de autoria do escritor Marcos França, aborda o lado humorístico dos diversos ramos dessas manifestações, com ênfase para a Cantoria.

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Aqui estão reunidos os versos mais lindos e bem humorados de todos os tempos, escritos por grandes poetas e cordelistas nordestinos ou cantados em desafio pelos mais extraordinários violeiros, cantadores e repentistas dessa região.

São mais de 300 páginas onde o autor mostra o melhor do lado humorístico contido em diversos ramos de nossa cultura popular, com destaque para a Cantoria.